O filme "Um abraço no tempo" é uma homenagem da Orquestra Sinfônica da Bahia aos 250 anos de nascimento do compositor, um gênio da música clássica.
Teatro Castro Alves, em Salvador, homenageia Beethoven Músicos e bailarinos ligados ao Teatro Castro Alves, em Salvador, se uniram para homenagear um dos maiores nomes da música clássica e fazer uma reflexão sobre o tempo.
O cenário é um dos maiores teatros do Brasil.
O tempo é o presente: palco sem vida, cadeiras vazias.
Um drama silencioso está em cartaz desde março de 2020, quando a pandemia entrou em cena.
Mas a arte encontra beleza onde parece não existir.
"Um abraço no tempo" é um filme que passeia pela arquitetura moderna do Teatro Castro Alves, tombado pelo Patrimônio Histórico Nacional.
Os bailarinos do TCA exploram os espaços externos, as estruturas em ferro, dançam com as próprias sombras.
A trilha foi composta há mais de dois séculos: obras consagradas de Beethoven, um gênio da música clássica, como a “Nona sinfonia”.
O filme de 45 minutos também é uma homenagem da Orquestra Sinfônica da Bahia aos 250 anos de nascimento do compositor alemão.
"Beethoven foi profundamente um humanista.
É Beethoven o compositor a qual a gente precisou se apegar em 2020 para que a gente conseguisse ter fé no ser humano, fé na nossa sabedoria, fé na ciência, fé na vacina", conta Carlos Prazeres, maestro da Orquestra Sinfônica da Bahia.
Tudo isso pontuado com reflexões de Caetano Veloso.
A produção teve que se adaptar às necessidades impostas pela pandemia do novo coronavírus.
A orquestra e os bailarinos não puderam gravar juntos, preenchendo todo o palco, como normalmente aconteceria.
As cenas foram rodadas em dias e em locais diferentes do teatro.
Caetano Veloso gravou a participação dele na segurança do isolamento.
Em nenhum momento, eles estiveram juntos, a não ser no filme, ao mesmo tempo.
"Esse abraço no tempo, dizendo: ‘venha cá, traga logo essa vacina, vamos tirar a gente dessa pandemia’.
Mas o tempo também vai cobrar: o que é que você fez para isso?”, diz Moacyr Gramacho, diretor do Teatro Castro Alves e do filme "Um abraço no tempo".
Tempo que escorre como a areia de uma ampulheta sobre o bailarino Paulo Fonseca, de 60 anos, e tema de uma canção de Caetano Veloso, que encerra essa homenagem.
Publicada por: RBSYS
Copyright © 2024 REDE NHC. Todos os direitos Reservados.