A prefeitura publicou no Diário Oficial um chamamento para tentar adquirir 150 leitos exclusivos para Covid na rede particular até o fim de janeiro.
Nova administração municipal do Rio mudou estratégia de internação de pacientes com covid A nova administração municipal do Rio mudou a estratégia de internação de pacientes com Covid.
O Hospital de Campanha do Riocentro é o único que ainda permanece aberto.
Mas, não demora muito, vai fechar.
A nova administração municipal confirmou a desativação da unidade.
O desmonte teve início 12 dias atrás, no fim do governo passado.
Na véspera do Natal houve a retirada de macas e equipamentos, mesmo o estado tendo registrado picos de internação por Covid em um único dia.
Isso comparando com maio, o pior mês da pandemia.
Atualmente, apenas oito pessoas são atendidas no Hospital de Campanha do Riocentro.
A unidade nunca chegou a funcionar em sua capacidade plena porque faltavam, principalmente, profissionais de saúde.
Especialistas temem que esse mesmo problema volte a se repetir agora, com a promessa de abertura de leitos que tinham sido desativados em hospitais da rede pública, muitos deles também pela falta de médicos e enfermeiros.
“Teoricamente, a gente gostaria que estes leitos fossem abertos muito mais rapidamente.
Só que isso depende de ter pessoal para poder trabalhar nesses leitos”, diz o infectologista da UFRJ Alberto Chebabo.
A procura por leitos é grande nos hospitais públicos da capital e da Baixada Fluminense.
A fila tem 160 pacientes com Covid.
O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, afirmou que dos 193 novos leitos anunciados, cem já foram reativados em duas importantes unidades do Rio.
A prefeitura também publicou no Diário Oficial um chamamento para tentar adquirir 150 leitos exclusivos para Covid na rede particular até o fim de janeiro.
Em nota, representantes dos hospitais privados disseram que os leitos para tratamento da Covid estão completos, mas que vão verificar a possibilidade de abrir novos.
Agora, o cidadão pode saber pela internet em que hospitais da rede SUS há leitos disponíveis e todos já estão ocupados.
“São 2.
200 leitos desativados.
A grande maioria deles por falta de recursos humanos.
No Rio de Janeiro morreram de Covid 200 pessoas para cada cem mil habitantes.
Foi a pior taxa de mortalidade das capitais.
A gente não pode se permitir a não garantir todas as possibilidades de abertura de leitos na cidade”, diz Daniel Soranz.
Nesta segunda-feira (4), funcionários de dois hospitais federais do Rio denunciaram que havia leitos de CTI e de enfermeira vazios pela falta de enfermeiros.
A Superintendência Estadual do Ministério da Saúde, no Rio de Janeiro, afirmou que está em andamento a prorrogação dos contratos temporários de até 1.
400 profissionais de saúde nos hospitais federais.
Publicada por: RBSYS
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