Vamos falar com mais detalhes sobre aquela questão da nossa capacidade cerebral. Existe limite para o uso do nosso cérebro? Se usamos somente 10% dele, como seríamos se usássemos 20, 30, 50%?
De onde surgiu essa ideia? Quem fez essa “descoberta” que nos limita tanto? Nós fazemos parte de uma geração que se acostumou a espalhar ideias e notícias falsas. Porque é mais fácil replicar logo do que conferir a fonte e a veracidade daquilo que recebemos.
Parece até que a comunidade científica sempre pensou assim. Mas não faz muito tempo que atribuíram essa afirmação a Albert Einsten, que nasceu em 1879 e morreu em 1955. Perceba que a polêmica é bem recente. E por se tratar de um físico alemão muito conhecido e respeitado, raramente as pessoas questionam sobre o assunto.
Pesquisas mostram que uma antropóloga cultural norte-americana chamada Margaret Mead também faz parte dessa história como uma das defensoras desse conceito. Será? Claudia Hamond (Rámond), uma colunista da BBC Future comenta que, em 1936, um escritor chamado Dale Carnegie (Deil Carneguí), comentou sobre a capacidade cerebral em seu livro “Como ganhar amigos e influenciar pessoas”.
Alguns dizem que ele se referiu à questão dos 10% do cérebro citando Einsten como fonte, porém, nenhum neurocientista conseguiu encontrar em seus arquivos uma palavra sequer sobre isso. Ou seja, não passa de um mito.
Especialistas do nosso século garantem que se trata de mais uma lenda, já que conseguiram provar através de tomografias e ressonâncias magnéticas que o nosso cérebro funciona 100%.
Biblicamente falando, também não há nada que limite a nossa capacidade cerebral. Deus nunca amaldiçoou o cérebro, pelo contrário, as Escrituras afirmam que nós “temos a mente de Cristo”, veja lá em 1 Coríntios 2.16. E quando lemos João 14.12, onde diz “aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas”, não é intrigante olhar para a Igreja como um todo e ver que não há muitas obras sendo feitas para resgatar a humanidade?
Nossa nação que é considerada cristã não tem muitos bons exemplos para mostrar aos demais países. E se temos capacidade cerebral plena e não fazemos a diferença, então qual é o nosso problema? Será que é a falta de fé? Fica aqui a pergunta.
Que possamos não só entender, mas viver a Palavra de Deus. “E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus” (Romanos 2.2). Até a próxima!
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