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Parlamentares e juízes do STF condenam invasão ao Congresso dos EUA

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Parlamentares e juízes do STF condenam invasão ao Congresso dos EUA

Planalto não fez manifestação oficial sobre a invasão e, só após quase 24 horas do episódio, o ministro das Relações Exteriores comentou em rede social.

A apoiadores, o presidente Bolsonaro insistiu em dizer que houve fraude nas eleições americanas.

No Brasil, autoridades também reagiram à invasão ao Congresso Americano A invasão do Congresso americano também repercutiu entre autoridades brasileiras.

Parlamentares dos mais diversos partidos condenaram os atos de violência contra a democracia e o desrespeito ao resultado das eleições americanas.

Os presidentes da Câmara e do Senado também foram à público condenar a invasão do Congresso americano.

O senador, Davi Alcolumbre, disse que as imagens da quarta (6), "em uma tentativa clara de insurreição e de desprezo ao resultado das eleições por parte de um grupo, são inaceitáveis em qualquer democracia e merecem o repúdio e a desaprovação de todos os líderes com espírito público e responsabilidade".

Rodrigo Maia afirmou, em uma rede social, que "a invasão do Congresso norte-americano por extremistas representa um ato de desespero de uma corrente antidemocrática que perdeu as eleições.

Fica cada vez mais claro que o único caminho é a democracia, com diálogo e respeitando a Constituição.

" Ministros do Supremo Tribunal Federal também condenaram de forma contundente e classificaram o episódio como uma grave ameaça à democracia.

O ministro Luís Roberto Barroso, que preside o Tribunal Superior Eleitoral, afirmou em uma rede social que “no triste episódio nos EUA, apoiadores do fascismo mostraram sua verdadeira face: antidemocrática e truculenta.

Pessoas de bem, independentemente de ideologia, não apoiam a barbárie.

Espero que a sociedade e as instituições americanas reajam com vigor a essa ameaça à democracia”.

O ministro Alexandre de Moraes escreveu que “os EUA certamente saberão responsabilizar os grupos que atentaram gravemente contra sua história republicana.

Milícias presencias ou digitais, discursos de ódio e agressões às instituições, corroem a democracia e destroem a esperança em um futuro melhor e mais igualitário".

O ministro Gilmar Mendes afirmou que "a invasão do Capitólio norte-americano revela as graves consequências do sectarismo político odioso.

O episódio reforça a importância de uma Justiça Eleitoral altiva.

Notícias falsas e milícias digitais não apenas corroem a democracia: elas colocam em risco a vida humana".

O ministro Edson Fachin disse que “a violência cometida, nesse início de 2021, contra o Congresso norte-americano deve colocar em alerta a democracia brasileira.

Na truculência da invasão do Capitólio, a sociedade e o próprio Estado parecem se desalojar de uma região civilizatória para habitar um proposital terreno da barbárie” e que “quem desestabiliza a renovação do poder ou que falsamente confronte a integridade das eleições deve ser responsabilizado em um processo público e transparente.

A democracia não tem lugar para os que dela abusam”.

O Palácio do Planalto não fez manifestação oficial sobre a invasão e, só depois de passadas quase 24 horas do episódio, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, se pronunciou.

E não por uma nota oficial, como é de costume nessas questões de Estado, mas por uma rede social.

O ministro disse que é preciso lamentar e condenar a invasão ao Congresso, mas levantou suspeitas se houve participação de elementos infiltrados na invasão e disse que há que reconhecer que grande parte do povo americano se sente agredida e traída por sua classe política e desconfia do processo eleitoral.

Ao sair do Palácio da Alvorada, horas depois de o Congresso americano oficializar a vitória de Joe Biden, o presidente Jair Bolsonaro insistiu em dizer que houve fraude nas eleições - alegação falsa que Donald Trump vem repetindo desde que perdeu a disputa.

Bolsonaro afirmou a apoiadores, sem apresentar provas: "O pessoal tem que analisar o que aconteceu nas eleições americanas agora.

Basicamente, qual foi o problema, a causa dessa crise toda? Falta de confiança no voto.

Então, lá, o pessoal votou e potencializaram o voto pelos Correios por causa da tal da pandemia e houve gente lá que votou três, quatro vezes, mortos votaram.

Foi uma festa lá.

Ninguém pode negar isso daí".

Autoridades eleitorais de diversos estados americanos já desmentiram essa alegação de que mortos teriam votado nas eleições do país.


Publicada por: RBSYS

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