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Ibama luta contra extração ilegal de madeira em área de preservação; veja flagrante

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Ibama luta contra extração ilegal de madeira em área de preservação; veja flagrante

O Parque Nacional do Araguaia fica às margens da Ilha do Bananal, maior ilha de água doce do mundo.

A unidade de conservação reúne os biomas Amazônico, Cerrado e Pantanal.

Derrubar qualquer árvore neste local é proibido, o que nem sempre é respeitado.

Ibama descobre extração de madeira no Parque Nacional do Araguaia Fiscais do Ibama descobriram extração de madeira dentro de uma unidade de conservação no Tocantins.

O Parque Nacional do Araguaia fica às margens da Ilha do Bananal, maior ilha de água doce do mundo.

A unidade de conservação reúne os biomas Amazônico, Cerrado e Pantanal.

Derrubar qualquer árvore neste local é proibido, o que nem sempre é respeitado.

A equipe do Jornal Nacional acompanhou agentes do Ibama durante a realização de um flagrante de extração ilegal de madeira dentro da área de preservação.

As árvores, consideradas nobres e com alto valor de mercado, tinham sido derrubadas recentemente.

O tipo de corte indica que a madeira seria vendida para produção de móveis de luxo.

Segundo os fiscais do Ibama, dentro da Ilha do Bananal, no trecho que fica na divisa com o estado do Mato Grosso, existem vários pontos com madeiras extraídas de forma ilegal.

Ainda de acordo com os fiscais, os madeireiros optam sempre por duas árvores: jatobá e angelim.

"As terras públicas já destinadas para unidades de conservação estão sendo as mais ameaçadas.

O que explica isso é um discurso oficial que questiona até mesmo a legitimidade dessas unidades de conservação, o que incentiva a invasão delas para madeireiros.

Isso mostra o desrespeito com a legislação ambiental, e de certa forma uma aposta na impunidade", explica Raoni Rajão, pesquisador do Laboratório de Gestão de Serviços Ambientais (LAGESA) da UFMG e membro do Observatório do Código Florestal.

As infrações seguem caminho pelas rodovias federais do Brasil.

Em Palmeiras do Tocantins, um caminhão transportando madeira foi flagrado pela Polícia Rodoviária Federal com carga maior do que a descrita na nota fiscal.

O veículo e a carga foram retidos.

A quantidade de apreensões de madeira nas rodovias federais do Tocantins em 2020 é três vezes maior do que no ano anterior.

“Existem várias formas de burlar a fiscalização, desde de passar pela falsificação do documento fiscal ou do documento de origem florestal, até mesmo tentar desviar por estradas de fazendas, vicinais, para sair do foco da fiscalização.

No entanto, a PRF tem trabalhado cada vez mais com foco em mapear as rotas utilizada por essas pessoas, o tipo de veículo utilizado, afim de abordar com mais eficiência e constatar de fato o crime e punir os responsáveis”, afirma Daniel de Oliveira, que é policial rodoviário federal.

A maior parte da madeira ilegal apreendida no estado vem de regiões amazônicas, especialmente do Pará.

Entre os principais destinos, estão estados do nordeste e centro-oeste.

"O governo tem a obrigação de agir com muito rigor na fiscalização, de rastrear toda essa atividade de extração irregular da madeira que está ocorrendo e tomar as devidas providências.

Punir os responsáveis de uma forma severa e prevenir novas ocorrências", explica Suely Araújo, especialista sênior em polícias públicas do Observatório do Clima e ex-presidente do Ibama.


Publicada por: RBSYS

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