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Estilo de vida sedentário pode agravar suores noturnos na menopausa

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Estilo de vida sedentário pode agravar suores noturnos na menopausa

Estudo foi divulgado no encontro anual da Sociedade Norte-americana de Menopausa Aproximadamente 80% das mulheres relatam a experiência com os famigerados suores noturnos que, a partir do período que antecede a menopausa, interrompem o sono durante a madrugada e interferem na qualidade de vida.

Há pesquisas que associam a severidade dessas ondas de calor a um risco aumentado para doença cardiovascular e um estilo de vida sedentário – bastante frequente à medida que se envelhece – também estaria relacionado ao mesmo problema.

A novidade é que os pesquisadores ainda não haviam se debruçado sobre o efeito do sedentarismo sobre os suores noturnos.

Estudo divulgado no encontro anual da Sociedade Norte-americana de Menopausa diz que estilo de vida sedentário pode agravar suores noturnos na menopausa Jane13 para Pixabay Um novo estudo, divulgado no encontro anual da Sociedade Norte-Americana de Menopausa (NAMS, em inglês), realizado semana passada, procurou medir o comportamento sedentário como um fator preditor de ondas de calor em mulheres entre a perimenopausa e a pós-menopausa.

“Com uma proporção tão grande de mulheres afetadas, o trabalho nos ajuda a identificar os gatilhos para esse quadro.

Os profissionais de saúde devem rever a rotina das pacientes quando discutirem as opções de tratamento, para incluir mais exercício em seu dia a dia”, afirmou a médica Stephanie Faubion, diretora da entidade.

Em outro artigo, pesquisadores sugerem que, no tratamento das complicações de saúde associadas à obesidade, cujo número de casos triplicou nos últimos 40 anos, o foco deveria ser mais em atividade física e menos na perda de peso.

“Não somos contra a perda de peso, mas consideramos que ela não deveria ser o critério primário para o sucesso de um programa de intervenção no estilo de vida.

Vivemos numa cultura obcecada pelo peso, mas gostaríamos que as pessoas entendessem que há corpos saudáveis de todos os formatos e tamanhos”, disse Glenn Gaesser, professor da fisiologia do exercício e do Colégio de Soluções para a Saúde da Universidade do Estado do Arizona (EUA).

Glenn Gaesser: professor da Universidade do Estado do Arizona Divulgação Os autores defendem que a genética influi no peso de um indivíduo e que as dietas estão ligadas a alterações metabólicas relevantes que impedem ou dificultam sua manutenção.

Se, por um lado, a obesidade está atrelada a doenças cardiovasculares, diabetes e câncer, o conhecido efeito sanfona também está associado a perda da força muscular, problemas de gordura no fígado e diabetes.

“Basta sair do sofá para já se beneficiar”, enfatiza Gaesser, acrescentando: “é importante lembrar que a atividade física vai sendo acumulada ao longo do dia.

Diversas caminhadas curtas são tão benéficas para a saúde quanto uma longa”.

No artigo, os pesquisadores citam que a redução de riscos é consistentemente maior quando a pessoa se exercita do que quando se limita a dietas para a perda de peso.

O estudo foi publicado no dia 20 na revista “iScience”.


Publicada por: RBSYS

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