As provas impressas vão ser realizadas nos próximos dias 17 e 24.
A versão digital, um projeto piloto do MEC, será nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro, e será aplicada em 15 capitais.
O MEC liberou acesso ao número de inscrição e local da prova do ENEM O Ministério da Educação liberou, nesta terça-feira (5), o número de inscrição e o local das provas dos quase 6 milhões de estudantes que vão fazer o Enem.
A Laryssa já pegou o número de inscrição e o local dos exames.
Os alunos vão fazer as provas impressas nos dias 17 e 24 de janeiro.
A versão digital, um projeto piloto do MEC, em 99 cidades, incluindo todas as capitais, será nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro.
Os alunos farão as provas no computador nos mesmos locais onde as provas impressas serão aplicadas.
O resultado das duas versões está previsto para ser divulgado em março.
A Laryssa quer cursar medicina.
Estudante de escola pública do Distrito Federal, teve dificuldades para se adaptar as aulas online, que começaram em março na maioria dos estados.
“Por ter sido um ano muito atípico, por conta da pandemia da Covid-19, eu tenho me esforçado ao máximo, dentro das possibilidades cabíveis nesse cenário, para dar o meu melhor na prova e, por isso, eu acredito que vou conseguir”, afirma Laryssa Fernandes, de 18 anos.
O Inep, instituto responsável pelo Enem, também diz que está preparado para fazer os exames em meio a pandemia.
O uso de máscaras vai ser obrigatório.
Grupos de risco vão fazer as provas em salas especiais e o candidato com Covid ou outra doença contagiosa poderá pedir para fazer o Enem em outra data, nos dias 23 e 24 de fevereiro.
Especialistas em educação tem ainda outra preocupação: a suspensão das aulas presenciais aumentou a desigualdade entre os estudantes de escolas púbicas e particulares.
“Nem todas as redes tiveram condições de oferecer o melhor para os seus estudantes.
Ou seja, esse ano, o Enem, além das desigualdades que já tem, tem uma desigualdade nova que é entre os alunos da escola pública, os que estavam no terceiro ano em 2020, e os outros.
Ou seja, o Brasil não cansa de inventar novas desigualdades”, critica José Francisco Soares, professor emérito da UFMG.
O presidente do Inep reconhece que a desigualdade existe e não vai acabar, mas diz que o resultado do Enem vai ajudar a ver qual foi o tamanho do impacto da pandemia.
“O impacto da pandemia atingiu toda a educação básica e se perpetuará nos próximos anos.
Por isso são importantes as avaliações.
Com as avaliações, nós vamos obter as evidências científicas necessárias para poder orientar as políticas públicas que vão tentar combater essa desigualdade”, afirma Alexandre Lopes.
Publicada por: RBSYS
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