Pelo segundo dia seguido, o presidente dos Estados Unidos foi enfático nas críticas ao da Rússia.
Na quarta-feira (16), Biden chamou Putin de ‘criminoso de guerra’.
Biden chama Putin de ‘ditador assassino’ e ‘bandido’ Pelo segundo dia seguido, o presidente dos Estados Unidos foi enfático nas críticas ao da Rússia.
Joe Biden voltou a usar palavras duras para se referir a Vladimir Putin.
Em um encontro por videoconferência com o primeiro-ministro da Irlanda, Biden disse que: “A brutalidade de Putin e o que ele e suas tropas estão fazendo na Ucrânia é simplesmente desumano”.
Mais tarde, em um almoço, o presidente foi ainda mais incisivo: “Estamos unidos contra um ditador assassino, um bandido que está liderando uma guerra imoral contra o povo da Ucrânia”.
Na quarta-feira (16), Biden chamou Putin de “criminoso de guerra”.
Nesta quinta-feira (17), o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, reagiu à acusação dizendo: “Nosso presidente é muito sábio, visionário e uma figura de cultura internacional.
E como disse ontem, declarações como a do presidente Joe Biden são absolutamente inaceitáveis, impróprias e imperdoáveis".
Mesmo depois da reação russa, o secretário de Estado, Antony Blinken, disse que concorda com o presidente: “Civis estão sendo mortos.
Depois de toda a destruição que estamos vendo, é difícil concluir o contrário”.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas voltou a se reunir para discutir a invasão.
Na pauta, uma proposta da Rússia para proteger os civis e criar corredores humanitários para quem quiser deixar a Ucrânia.
Mas o texto omite a palavra guerra e se refere à situação como uma “operação militar especial”, termo usado pela Rússia para definir o conflito.
Essa escolha de palavras e a iniciativa da Rússia de pedir proteção para a população que o próprio país está atacando foram criticadas pelos representantes do Ocidente.
A reunião de emergência foi convocada por Estados Unidos, Reino Unido, França, Irlanda, Noruega e Albânia.
O representante do Brasil, João Genésio Almeida Filho, disse que só um cessar-fogo permitiria distribuir a ajuda humanitária que os ucranianos precisam.
Mais uma vez, o representante russo, Vassily Nebenzya, negou que as forças russas tenham atacado civis e hospitais e acusou a Ucrânia de produzir informações falsas sobre a guerra.
Sergiy Kyslytsya, da Ucrânia, acusou a Rússia de querer destruir a Ucrânia e afirmou que a invasão é uma vergonha eterna para os russos.
A embaixadora americana, Linda Thomas-Greenfield, disse que as ações da Rússia devem ser duramente condenadas.
E afirmou: “Faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para acabar com essa guerra trágica e desnecessária”.
Publicada por: RBSYS
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